Reescrita de mulheres

A websérie Orange is the new black, produzida de forma majoritária por mulheres, é fruto da adaptação do livro autobiográfico outra mulher: Piper Kerman, que passou um tempo na prisão, nos EUA. Para este artigo, buscamos refletir sobre como, a partir história si, Kerman conta, outras histórias femininas, com websérie, são contadas, imaginadas, no ambiente prisional, levando-nos debater escritura prescrita para sujeitos femininos e como estes tem reescrito. tanto, debruçaremos citada produção audiovisual, contando o auxílio crítica cultural, feminista (auto)biográfica, via leitura autoras autores como: Leonor Arfuch (2010), Eneida Souza (2011), Saffioti, H. Davis, A. (2003), Osmar Santos (2016) entre outros. Percebemos os desafios enfrentados pelas personagens tela série, diretamente criados perpetuados pelo sistema patriarcal impõe algemas mentes corpos. Com isso, as vivências narradas/encenadas destas mulheres levam observar cerceamento suas vidas dentro fora em processo encarceramento físico simbólico. Por fim, constatamos que, considerando grades cercam, além dos espaços prisionais oficiais, fundamental trabalho reficcionalização esse, engendrado seus entrecruzamentos biográficos, prol séries existenciais. [Recebido em: 29 jul. 2021 – Aceito 30 out. 2021]